entre (Grupo Hibridus) 2008

Contrastes: ordem/desordem, planejamento/informalidade, massificação/individuali- dade, controle/subjetivação. Experimentação do avesso-cidade… Inteira numa caixa? Ela escapa. Se esvai seu corpo em fragmentos – timbres, cheiros, sensações… Acolhidos em nós.

modos invisíveis de fazer arte (Grupo Gestus) 2008

Uma série de estratégias que operam na contramão dos princípios que norteiam criação de uma obra de arte como objeto a ser contemplado. Estas proposições efêmeras desejam transitar nos espaços cotidianos e alargar os modos de olhar, subvertendo o estado habitual das coisas. Aqui o espaço de experimentação é sobretudo a rua e os diálogos possíveis da prática artística com a vida diária.

transobjeto (Wagner Schwartz) 2014

Um homem-placa entra em cena, fica nu, vira bicho, artista e modelo, canta, bebe, dança e fuma um cigarro. Se essa história fosse um poema, ele seria modernista; se fosse um espetáculo, ele seria ativista; se fosse música, ela seria tropicalista; e, se a história fosse verdade, o homem estaria solto pelas ruas do Brasil.

meio sem Fim (Ivana Menna Barreto) 2014

meio sem fim é construído a partir de encontros de coreógrafos com o solo Sem o que você não pode viver? de Ivana Menna Barreto. André Masseno, Cláudia Müller, Flora Mariah e Lila Greene reinterpretam os gestos de Ivana em seus próprios solos. A proposta é um conjunto de releituras sobre uma mesma situação, como numa longa conversa sem fim.

projeto Liminaridade | 5 movimentos 2015

 

Ao longo de todo o ano de 2015, o Coletivo Cartográfico trabalhou, em parceria com o Núcleo Tríade, em torno do projeto Liminaridade | 5 movimentos, contemplado pela 17ª Edição do Fomento a Dança da Cidade de São Paulo. O conceito de liminaridade (Homi Bhabha) define práticas descentralizadoras que irrompem e questionam estruturas sociais, políticas e culturais pré-estabelecidas. Tanto o Coletivo Cartográfico, quanto o Núcleo Tríade entendem que suas pesquisas em dança contemporânea são liminares, justamente por buscarem elasticizar as fronteiras da dança, colocando-a em atrito com o real e com outros campos de conhecimento estético, poético e político – especialmente das artes visuais, do urbanismo, da geografia e da filosofia. Em Liminaridade | 5 movimentos decantamos os processos individuais de cada grupo, verticalizando em nossas linguagens, ou encontrando desvios e rupturas de nossos percursos e metodologias tradicionais de trabalho, através de 5 eixos de pesquisa (movimentos) fundamentais para nossas pesquisas: movimento#1 publicação, acervo e registro movimento#2 cidade, deriva e cartografia movimento#3 des-fronteira entre as artes movimento#4 arte-ativismo movimento#5 corpo como construção performativa. Cada movimento irá desencadear uma constelação de distintas experiências, estudos e ações propostas e provocadas pelas artistas integrantes dos dois coletivos e por artistas de diferentes linguagens e pesquisadores de diversas áreas, convidados para trocar suas conhecimentos, percepções, vivências e práticas em torno do tema em questão.

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Pedro Bastos